Pra você também
Desci do ônibus e fiquei andando a esmo pela Praia Grande, nosso centro histórico. Um flanelinha me abordou, educadamente, pedindo um trocado.
- Não tenho - respondi - vou ali tomar um suco e depois volto.
- A senhora pode trazer um pouquinho de suco pra mim? - perguntou sorrindo. Claro, respondi que sim, também sorrindo ante aquele jeito quase pueril do rapazinho.
- Não vá esquecer, hein?
- Não, não esqueço, pode esperar.
Voltei com o suco de graviola e disse: - Viu? Sou uma mulher de palavra.
Ele sorriu novamente e agradeceu.
- Feliz ano novo!
- Pra você também!
Duas horas depois cruzei com ele outra vez, que me disse, sempre sorridente: "Gostei da senhora". Achei muito bonitinho. Sou pedestre, logo ele não tinha nenhum interesse em me agradar. Foi apenas uma troca simpática de gentileza. Tão simples, tão rara.
Desci do ônibus e fiquei andando a esmo pela Praia Grande, nosso centro histórico. Um flanelinha me abordou, educadamente, pedindo um trocado.
- Não tenho - respondi - vou ali tomar um suco e depois volto.
- A senhora pode trazer um pouquinho de suco pra mim? - perguntou sorrindo. Claro, respondi que sim, também sorrindo ante aquele jeito quase pueril do rapazinho.
- Não vá esquecer, hein?
- Não, não esqueço, pode esperar.
Voltei com o suco de graviola e disse: - Viu? Sou uma mulher de palavra.
Ele sorriu novamente e agradeceu.
- Feliz ano novo!
- Pra você também!
Duas horas depois cruzei com ele outra vez, que me disse, sempre sorridente: "Gostei da senhora". Achei muito bonitinho. Sou pedestre, logo ele não tinha nenhum interesse em me agradar. Foi apenas uma troca simpática de gentileza. Tão simples, tão rara.
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